A relação de dois amigos, Miguel e Jorge, que começa nos anos 50. O primeiro é branco, filho de um jornalista apaixonado por samba. O segundo, negro, filho de um importante compositor do morro. Por conta do pai, Miguel conhece o morro – e Jorge – ainda criança. Um reencontro só acontece nos anos 70, quando Miguel – preso político – vai parar no presídio de Ilha Grande, onde Jorge está preso por assaltar um banco. Segundo Lúcia, a recém-implementada Lei de Segurança Nacional esvaziava o caráter político de militantes de esquerda e os encarcerava junto a prisioneiros comuns.